quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sinto falta do novo, da descoberta do outro, das mãos que se tocam acanhadas em dias nublados, ansiosas por desbravar novos caminhos.
Aquela procura por encontrar no outro algo tão encantador que me faça brilhar os olhos, respirar ofegante com a descoberta do amor, sentir queimar de dentro pra fora, ter urgência da boca do outro, querer que o tempo passe muito rápido na ausência do amado e muito vagarosamente na presença do amor.
Encontrar defeitos únicos que acabam se tornando charmosos aos olhos de quem enxerga com amor, sorrir sem jeito ao reparar olhares maliciosos, quase sufocar de saudade depois de um dia longe, esperar ouvir aquelas 3 palavrinhas mágicas.
Sinto falta de sentir amor e querer amar. Em tempos de amargura e escuridão me restam palavras do que um dia já senti, e que hoje parecem lembranças de um tempo perdido.

domingo, 15 de julho de 2012

você finge que esqueceu, na verdade você esqueceu... até lembrar que era "pra sempre".
e agora machuca lembrar que foi e nunca será.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aquela dor que vem não sei de onde, que chega depois do fim daquilo que parecia ser pra sempre.
Não foi pra sempre, e vai ver não era pra ser. Mas a dor tá ali e vez ou outra vai doer mais ou pouquinho, alguém sem querer as vezes vai mexer na ferida, quando você menos esperar e sem ter menor intenção você mesma vai sentir a dor daquela ferida, vai recordar uma frase, estar num lugar com algum significado importante, encontrar uma foto no fundo da gaveta, sonhar um sonho que hoje parece até pesadelo.
No fim de tudo, você se vê numa mesma situação que já viveu antes, e sobreviveu. Tanto que recomeçou e agora você se pega pensando em "será que eu conseguir recomeçar?".
A resposta vem quando você menos imaginar, mas se ela ainda não chegou, se concentre em: Respirar, ficar perto de quem lhe quer bem, em música alta para que você não consiga ouvir seus pensamentos derrotistas, em alguma coisa alcoólica vez ou outra, de preferência aquelas que te tragam alguma amnésia (eu disse vez ou outra), em um filme com muitas explosões, tiros e nenhum romance, em amigos que te fazem chorar de tanto rir, em amores platônicos que duram apenas algumas horas enquanto você está na boate no sábado à noite, em posts que beiram a auto-ajuda num blog abandonado em algum canto da web, em fotos de coisas bobas que ficam muito lindas se você souber ver com olhos atentos, ou usando o filtro certo no instagram, em ouvir o barulho da chuva que bate no vidro da janela.
Se concentre em tudo aquilo que de alguma forma te distraia daquilo que você não quer lembrar, ou que quer até fingir que esqueceu.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

nessa história de buscar nos outros o que nos falta a gente vai quebrando a cara (e o coração) quando as promessas são desfeitas entre o "nós" e o "você".

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quando você se sente "matando um leão por dia" é porque alguma coisa não está certa.
Se seus momentos de felicidade não estão no seu trabalho, nem na sua casa, nem na sua cidade é porque está praticamente tudo errado.
Se você não consegue acordar de manhã e pensar no como é bom estar saudável e poder levantar da cama, é porque não tá nada bom.
Quando você é taxada como a pessimista, a infeliz e a estressada é porque as coisas desandaram de vez.
O problema maior é que no meio disso tudo você se sente tão afogada na sua infelicidade que não consegue clamar por socorro, e admitir qualquer uma dessas coisas fica fora de cogitação.
Fica mais difícil ainda quando no meio de tudo você dá um sorriso e pra todos fica parecendo que está tudo bem, e se você pedir ajuda ninguém vai entender como que de repente você ficou tão mal.