quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ele, o revolucionário

já fui pegada, arranhada, mordida e comida.
já fui delícia, preguiça, malícia e omissa.
já fui aquela, a outra, a boba e a bandida.
já fui tantas, pra tantos e nunca tive parada
já quis tudo e todos e hoje estou acostumada
de outros e muitos, hoje sou amada.
entre bons e ruins salvou-se o intermediário
o que não acredita no vigário,
o revolucionário.

3 comentários:

Paixão, M. disse...

vivas ao revolucionário!
adoro vocês :)

poesia linda, direta, rasgante... e ao mesmo tempo doce. coisas da bonita.

beijão!

Marcelo Grillo disse...

bom, muito bom. gostei. obrigado por me ler, e por aquele poema no sarau. bj

Nat disse...

Perdi o fôlego quase!
Adorei!